24 de setembro de 2018

Olha o concerto da festa dos 20 anos da Expo


Venham mais 20!
Altice Arena
30 Set - 2018 | 19h
5€, a receita reverte para um fundo de solidariedade

A festa de aniversário começou em maio e chega agora ao fim. Foram mais de 3 meses a celebrar os 20 anos da Expo'98, um dos eventos mais marcantes de Lisboa, responsável pelos primeiros passos de projeção internacional da cidade e pelas inúmeras mudanças que foram ocorrendo nos lugares e nas pessoas.

Sabemos hoje que o alcance da Expo'98 se estendeu também ao domínio das mentalidades e que espoletou um período de mudanças profundas que chega aos nossos dias. Também na transição entre os séculos XIX e XX se precipitavam as transformações civilizacionais, desenvolvimentos científicos e tecnológicos, a emergência de novos paradigmas políticos e ideológicos. Por isso, para este concerto, a Orquestra Metropolitana recupera duas obras musicais que testemunham esse confronto com novas realidades: atravessamos o oceano para mergulhar no entusiasmo da Sinfonia Do Novo Mundo, a composição mais conhecida de Antonín Dvořák e, com consciência de futuro, mas também de passado, recuperamos o espírito ébrio de Rhapsody in Blue, onde George Gershwin fundiu a tradição clássica com a urgência expressiva do Jazz.

George Gershwin (1898-1937) – Rhapsody in Blue (1924) - duração aproximada: 14 minutos

Antonín Dvořák (1841-1904) – Sinfonia N.º 9 em Mi Menor, Op. 95, Do Novo Mundo (1892-93) - duração aproximada: 44 minutos

I. Adagio - Allegro
II. Largo
III. Molto vivace
IV. Allegro con fuoco

Orquestra Metropolitana de Lisboa
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou-se em 1992. Desde então os seus músicos asseguram intensa atividade com uma qualidade e versatilidade constantes, abordando géneros diversos, criando novos públicos e afirmando o carácter inovador do projeto "AMEC/ Metropolitana", de que a OML é a face mais visível. A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa é, desde 2013, assegurada por Pedro Amaral, que é desde este ano também o Maestro Titular.

Pedro Amaral
Pedro Amaral (Lisboa, 1972) iniciou os seus estudos em composição com Fernando Lopes-Graça, em 1986. Graduou-se na Escola Superior de Música de Lisboa (1994) e no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (1998). Ainda em Paris, concluiu um Mestrado e um Doutoramento em Musicologia Contemporânea na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (2003). Estudou direção de orquestra com Peter Eötvös e Emílio Pomàrico e foi assistente de Karlheinz Stockhausen. Em 2004 obteve o Prix de Rome. Professor da Universidade de Évora desde 2007 e Membro da Academia de Belas Artes desde 2017, Pedro Amaral é autor de diversas obras, entre as quais as óperas O Sonho (2010) e Beaumarchais (2017). Foi Maestro Titular da Orquestra do Conservatório Nacional (2007/08) e do Sond'Arte Electric Ensemble (2007/10), sendo atualmente Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Mário Laginha
Com uma carreira que leva já mais de três décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz. Mas o universo musical que construiu com outros músicos e criadores como Maria João ou Pedro Burmester, é um tributo às músicas que sempre o tocaram, a começar, claro, pelo jazz, mas passando por sonoridades brasileiras, indianas e africanas, pela pop e pelo rock, sem esquecer as bases clássicas que presidiram à sua formação académica.

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